A alopecia androgenética é um problema que começa a se manifestar na juventude, por volta dos 25 anos. No entanto, o sumiço de fios pode acontecer bem antes. Mas será que isso pode se tratar de calvície na adolescência?
Neste texto, você vai entender se é possível que surja calvície nessa fase da vida e quais as outras causas por trás da queda. Conheça:
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Calvície na adolescência: é possível?
Infelizmente sim. Embora seja raro, é sim possível que a alopecia comece a se manifestar na adolescência.
Alopecia androgenética
O adolescente não vai notar um processo de calvície avançado, mas sim algumas entradas que podem surgir na parte frontal ou rarefação no vértice (região da coroa). Quando isso se manifesta muito precocemente, é indício de que o indivíduo tem uma tendência genética muito forte e que, além disso, vai evoluir para um estágio avançado ainda muito jovem.
Nesses casos, é bem provável que haja um histórico familiar de calvície precoce. Mas é também importante avaliar se não há outras patologias associadas que estejam levando a esse processo de calvície na adolescência. Nas mulheres, por exemplo, alterações hormonais (como a síndrome do ovário policístico) podem levar a um processo de rarefação.
Esteroides anabolizantes
São hormônios que trazem mais força e energia ao corpo, além de proporcionar o aumento dos músculos. Mas seu uso traz uma série de efeitos colaterais extremamente desagradáveis:
- alterações nos níveis de coagulação sanguínea e de colesterol;
- crescimento de pelos no rosto e no corpo (em mulheres);
- engrossamento da voz (em mulheres);
- redução na quantidade de esperma;
- impotência sexual (em homens);
- aumento da pressão sanguínea;
- tumores no fígado e pâncreas;
- aumento da agressividade;
- acne severa;
- tremores.
Esteroides anabolizantes, portanto, só podem ser usados para repor testosterona quando há um déficit de produção no organismo — durante a velhice, por exemplo — e com receita médica. O consumo para fins estéticos ou de desempenho físico é proibido por Lei.
Adolescentes com tendência à calvície e que fazem uso desses hormônios fazem com que o problema avance com muito mais rapidez — e isso independe de sexo.
É importante lembrar que adolescentes que usam esteroides também correm risco de ter problemas no crescimento.
Eflúvio telógeno
Não é calvície, mas também assusta. O eflúvio telógeno é uma queda de cabelo acentuada que ocorre após uma situação estressante. Épocas de provas no colégio ou vestibular, por exemplo, podem acarretar uma tensão muito grande e fazer com que essa queda ocorra. No entanto, não é preciso se preocupar: assim que a situação estressante acaba, os fios voltam a crescer. Mas se o jovem vive em tensão constante, em que a queda acentuada dos fios é comum, procure por ajuda psicológica.
Alopecia areata
É um problema que se manifesta com mais frequência em jovens. A alopecia areata é uma queda brusca de fios que deixa buracos arredondados no couro cabeludo e em outras partes do corpo. Ela vai e volta, ou seja, os fios que caem voltam a nascer. Não há uma causa conhecida, no entanto está associada a períodos de estresse intenso.
Tricotilomania
Também não é calvície, mas um problema sério. Mais comum entre crianças e adolescentes, tricotilomania é uma compulsão em puxar fios de cabelo saudáveis de uma determinada região. Então, esse local acaba ficando ralo ou até sem fios. Novamente, é um problema que necessita de ajuda psicológica, pois há uma causa emocional por trás.
Como visto, é possível que ocorram as primeiras manifestações de calvície na adolescência, mas há outras causas por trás da queda de cabelo acentuada. Esses problemas, aliás, também podem acontecer em mulheres. Então, conheça agora as causas da calvície feminina.
