A importância da consulta inicial para o transplante capilar

Você sabia que é essencial passar pela consulta inicial para o transplante capilar? Além de esclarecer dúvidas sobre a técnica, o paciente ainda descobrirá se poderá passar pelo procedimento. Afinal, nem toda perda de cabelo é resolvida com cirurgia.

Conversar com o médico traz mais confiança ao paciente e evita frustrações no pós-cirúrgico. Então, se você deseja passar pelo transplante capilar, conheça mais sobre a consulta inicial e seus benefícios:

Como é feita a consulta inicial para o transplante capilar?

A consulta inicial é aquela feita para a avaliação da saúde do indivíduo e da real causa de sua rarefação capilar. Nela, o médico faz uma análise minuciosa do couro cabeludo utilizando um microscópio digital, que capta as imagens e as envia a um computador. 

Densidade dos fios e da área doadora

Além de descobrir a causa da rarefação, o médico especialista vai avaliar a possibilidade de um transplante capilar e a densidade da área doadora. Ele vai escolher a técnica mais adequada de acordo com o que aquela quantidade de folículos permite e, claro, deixando o paciente ciente dos prós e contras de cada técnica.

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Enquanto a técnica FUT permite uma retirada maior de folículos, ela deixa uma cicatriz linear no couro cabeludo que será coberta pelos comprimento dos fios ao redor. Já a FUE não deixa cicatrizes visíveis, mas a quantidade de folículos retirados é menor.

Por que fazer uma consulta inicial para o transplante capilar?

Veja por que é tão importante conversar com o médico antes do procedimento:

Identificação de problema

Quando você vai para a consulta inicial, o médico não vai apenas falar sobre técnica e preço. Afinal, você é paciente — uma consulta preza por sua saúde acima de qualquer coisa. 

Antes de tudo, é preciso saber o que está causando a queda de cabelo. Ela é definitiva? O problema pode ser revertido com uma boa alimentação? Os folículos da região realmente se fecharam?

Muitas vezes, o problema do indivíduo é deficiência nutricional. Nesse caso, o organismo não recebe nutrientes suficientes, então diminui a nutrição de áreas não vitais (cabelo e unhas, por exemplo) para que o funcionamento de órgãos importantes não seja comprometido. Nesse caso, uma boa alimentação já ajuda a resolver o problema, mas é fundamental seguir as orientações médicas.

Nem tudo pode ser resolvido com transplante

Como visto, em alguns casos uma boa alimentação já resolve o problema. Já outros, só com transplante. Por exemplo: uma pessoa não sofre de alopecia androgenética (nome clínico para a calvície), mas tem a testa grande e aquilo a incomoda. O médico vai avaliar o couro cabeludo e decidir qual a melhor área doadora para a região.

O problema é que nem tudo pode ser resolvido com transplante. Outro exemplo: o paciente percebeu que alguns fios do seu couro cabeludo caem de maneira brusca, formando círculos arredondados de calvície. O nome dessa condição é alopecia areata — que não tem cura, nem pode passar pelo transplante capilar por não ter previsibilidade, ou seja, não se sabe quando vai surgir ou quais folículos vão passar pela queda.

A cirurgia também não é recomendada em casos de doenças autoimunes e problemas emocionais.

Análise da área doadora

Quem sofre de alopecia androgenética conta com uma boa parte de folículos que não é afetada pela condição. A área doadora do couro cabeludo é uma faixa capilar que compreende as laterais e a parte posterior acima da nuca. 

Para saber como será a cobertura da área calva, o médico vai avaliar a densidade da área doadora. Afinal, mesmo não sendo afetada pela calvície, ela pode ter uma baixa quantidade de fios em comparação com a área rarefeita. 

Considera-se uma boa densidade capilar uma área doadora com 70 ou mais unidades foliculares por cm².

Análise de outras opções

Se o paciente tem calvície avançada e a área doadora do couro cabeludo não for suficiente para suprir, o médico pode avaliar outras alternativas.

A primeira é a possibilidade de combinar as técnicas FUT e FUE para aproveitar a área doadora ao máximo sem que ela fique com falhas.

Já a segunda é para casos específicos: o uso de outras regiões do corpo como áreas doadoras. Chamada de body hair technique (BHT), a técnica pode tirar folículos da barba (a segunda região doadora mais utilizada), tórax, pernas, braços e até do púbis. Esses fios se mesclam aos do couro cabeludo para que a diferença de tamanho e textura não fique evidente.

Elasticidade do couro cabeludo

Para fazer a técnica FUT, o médico precisa avaliar a elasticidade da pele do couro cabeludo. Como uma faixa dela será retirada para o aproveitamento máximo dos folículos, é fundamental analisar se essa perda comprometerá ou não a mobilidade da área e causará a sensação de repuxamento.

Outro fator importante é que quanto maior a elasticidade do couro cabeludo, maior será a largura da faixa retirada e, consequentemente, a quantidade de folículos transpla ntados em uma única sessão.

Se o seu couro cabeludo não tem muita elasticidade, existe uma forma de fazê-la melhorar: os exercícios de tração do couro cabeludo melhoram essa movimentação e permitem uma retirada maior de folículos.

Exames pré-operatórios

Nenhum paciente vai para a mesa de cirurgia sem passar por exames prévios. Eles vão apontar se ele está saudável e se o procedimento não vai comprometê-lo. 

Mesmo que a cirurgia seja de baixa complexidade, o médico zela pela saúde e segurança do paciente. Conheça alguns dos exames solicitados após a consulta inicial:

  • dosagem sanguínea de sódio, potássio, uréia e creatinina; 
  • hemograma completo;
  • eletrocardiograma;
  • glicemia em jejum;
  • raio-X do tórax;
  • coagulograma.

Dependendo do caso, o médico pode solicitar outros exames.

Raspagem dos fios

Na técnica FUE, geralmente é necessário que o paciente raspe os fios antes do procedimento (na FUT, apenas a área doadora é raspada). Contudo, nem todos estão preparados ou desejam ficar com o couro cabeludo plenamente calvo durante o pós-operatório. Portanto, na consulta inicial do transplante capilar, o médico vai conversar com o paciente sobre essa alternativa e mostrar outras formas de raspagem:

  • Corte militar: a raspagem se restringe apenas ao local da área doadora, sendo na nuca e nas laterais;
  • Corte em faixas: voltado para quem tem calvície em grau pequeno, o corte conta com raspagem em faixas;
  • Raspagem apenas no local do fio a ser retirado: não muda em nada a aparência do paciente (os fios longos vão cobrir a parte calva), mas a cirurgia demora mais e torna a área doadora mais restrita.

Confiança e esclarecimentos

Conversar com o médico antes do procedimento traz mais tranquilidade e confiança ao paciente, já que ele vai saber mais sobre a equipe, tempo de cirurgia, técnica utilizada, cicatrizes, pós-operatório e muito mais. Além disso, ele só passará pela cirurgia se estiver física e emocionalmente apto (lembre-se de que o transplante não é recomendado para resolver queda capilar com fundo emocional). Portanto, ele pode ser operado com mais segurança.

Outro fator importante é que a consulta inicial evita decepções. Por exemplo: se a área doadora não tiver muita densidade e a calvície for mais avançada, o couro cabeludo não ficará tão denso quanto desejado. Embora exista a técnica BHT, ela traz algumas limitações que precisam ser entendidas antes do transplante.

Após a consulta inicial para o transplante capilar, como se preparar para a cirurgia?

Após a consulta inicial e a avaliação dos exames, o médico poderá liberar o paciente para passar pelo transplante capilar. Antes da cirurgia, porém, é preciso se preparar.

Jejum

É preciso estar com jejum de oito horas antes da cirurgia.

Remédios

O paciente deve cortar o uso de alguns medicamentos antes do procedimento. Por exemplo: é preciso interromper o uso de minoxidil 10 dias antes do transplante capilar. O médico vai avaliar quando o paciente poderá utilizá-lo novamente; há especialistas que permitem o uso depois de três dias.

Outros remédios que devem ter seu uso interrompido antes do transplante capilar:

  • anti-inflamatórios não hormonais, como diclofenaco, cetoprofeno e naproxeno;
  • qualquer fármaco que estimule a diluição do sangue. Caso tenha dúvidas, fale todos os remédios que faz uso para o médico;
  • vitaminas B e E ou multivitamínicos que as contenham;
  • AAS (ácido acetilsalicílico).

Álcool e cigarro

Tanto o álcool quanto o cigarro interferem na cirurgia. Além disso, a nicotina atrapalha a cicatrização, pois interfere na circulação sanguínea e reduz o transporte de oxigênio.

Como o efeito do álcool no organismo é mais sutil, evite-o por pelo menos dois dias (48 horas) antes da cirurgia, ou vá de acordo com a orientação médica. Já o cigarro permanece muito mais tempo e tem uso contínuo, portanto interrompa o uso pelo menos duas semanas antes do transplante capilar. 

É preciso lembrar que ambos, principalmente o cigarro, comprometem a eficácia da cirurgia. Portanto, deixe a bebida para os fins de semana e corte o cigarro da sua rotina.

Horário e acompanhante

O paciente precisa chegar pelo menos uma hora antes da cirurgia de transplante capilar. Além disso, deve levar documentos pessoais.

Ao sair, o ideal é contar com acompanhante, já que não poderá dirigir e ainda estará com alguns resquícios da anestesia local sob sedação.

Como visto, a consulta inicial do transplante capilar tira dúvidas, avalia a saúde do paciente e ajuda no pré-operatório. Mas se você deseja passar pelo procedimento, entre em contato com a Clínica Mauad. Com décadas de experiência e profissionais qualificados, você conta com uma equipe preparada para te atender do pré ao pós-operatório.

Marque sua consulta inicial com a Clínica Mauad e tire todas as suas dúvidas.

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