10 mitos e verdades sobre o transplante de barba 

Para muitos homens, o transplante de barba é a chance de trazer a autoestima de volta. Com a popularização dos pelos faciais, os fios ralos acabaram se tornando motivo até de vergonha. Ter a possibilidade de manter a barba cheia e com fios naturais ajuda o indivíduo a se sentir mais bonito e até a disfarçar manchas, falhas e cicatrizes faciais.

E como ocorre com qualquer cirurgia plástica, o transplante de barba traz uma série de “mitos”. É verdade que os pelos não caem? Eu nunca mais poderei fazer a barba? Meu rosto ficará com cicatrizes? E de onde sairão os folículos?

Se você tem essas e outras dúvidas, não se preocupe. Neste texto, você vai conhecer 10 mitos e verdades por trás do transplante de barba. Confira:

1. Transplante de barba é feito com fios sintéticos

Mito. Antigamente até existia a cirurgia com fios sintéticos, que era chamada de implante. Hoje, com o avanço da tecnologia, o transplante capilar é minimamente invasivo, independentemente da técnica. 

O paciente até pode achar que o implante feito com fios sintéticos traz vantagens (principalmente financeiras). Porém, tira toda a liberdade de sua rotina. 

Não é possível fazer a barba, por exemplo, já que o pelo artificial não vai voltar a crescer. Além disso, é preciso estar sempre atento para que todos os fios fiquem sempre do mesmo tamanho.

Por fim, o transplante de fios sintéticos é mais agressivo, pois o organismo tenta expelir esse “corpo estranho”. Ele pode causar foliculites, pústulas, inflamações e até fibrose. 

2. Transplante de barba deixa cicatrizes

Mito. O transplante é feito com a técnica FUE, portanto não deixa marcas nem na área doadora nem na área receptora. O puncher, instrumento utilizado para retirar e colocar os folículos, deixa microcicatrizes puntiformes praticamente invisíveis a olho nu. Quando os fios transplantados começam a crescer, qualquer marca remanescente é coberta.

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3. Os fios transplantados são do próprio doador

Verdade. O paciente também é o doador no transplante capilar, independentemente de ser na barba, no cabelo ou nas sobrancelhas. 

E por que não pode ser outro doador? Porque o uso de folículos de uma terceira pessoa pode provocar reações negativas do organismo e obrigar o paciente a usar antibióticos pelo resto da vida. Resumindo: as vantagens acabam pequenas quando comparadas aos benefícios. 

4. Os fios transplantados não caem

Verdade. Este, aliás, é um dos mitos e verdades dos transplante de barba que mais deixam os pacientes temerosos sobre a cirurgia.

Como não há um doador, essa dúvida pode surgir quando o paciente sofre de alopecia androgenética — nome clínico para calvície. Mas não há riscos com relação a esse aspecto: quando o folículo é retirado do couro cabeludo, o cirurgião retira os folículos de uma área que não é atingida pela condição.

E qual seria a área doadora? A região que compreende as laterais e a parte posterior do couro cabeludo. Elas não têm predisposição genética para a calvície. Essa mesma área é utilizada para o transplante capilar. Nesse caso, o cirurgião redistribui os fios para deixar o cabelo mais homogêneo e sem falhas visíveis.

Por fim, a barba não sofre com calvície. No máximo, ela pode ter alopecia areata, condição que não pode ser revertida com transplante capilar por sua imprevisibilidade. 

5. É possível fazer a barba depois do transplante

Verdade. O transplante de barba traz duas vantagens: ajuda o indivíduo a ter mais autoestima e proporciona total liberdade para deixar os pelos faciais como quiser. 

O crescimento do fio será o mesmo que ele tinha na área doadora. Então, não é preciso se preocupar: assim que notar a barba muito grande, é só apará-la a seu gosto.

6. Após o transplante de barba, os fios voltam a crescer na área doadora

Mito. O folículo é a unidade que produz o fio de cabelo. Quando removido, o local para de produzir pois já não tem a estrutura que faz essa função.

Isso significa que a região doadora ficará com falhas? De forma alguma. O cirurgião estuda a área para retirar os folículos de locais específicos. Dessa maneira, sua remoção fica imperceptível a olho nu.

7. É possível fazer transplante de barba e capilar numa mesma sessão

Verdade. O cirurgião pode sim transplantar fios para a barba e para o couro cabeludo no mesmo dia. Caso as falhas do couro cabeludo sejam muito extensas, por exemplo, ele provavelmente precisará de mais uma sessão para completar o trabalho. Porém, isso será conversado com o paciente antes.

8. Apenas uma sessão é suficiente para cobrir falhas na barba

Verdade. No geral, uma barba com falhas consegue ser coberta em apenas um dia. Se a quantidade de fios no rosto for praticamente nula, aí sim o médico poderá avaliar a necessidade de mais uma sessão. Mas como a cirurgia é longa, no geral ela consegue cobrir toda a área desejada.

9. O paciente precisa ficar internado após o transplante de barba

Mito. A cirurgia é tão tranquila que é feita em consultório, com anestesia local e sedativo via oral. O paciente volta para casa no mesmo dia, assim que o efeito anestésico passar. Contudo, o ideal é que ele esteja com um acompanhante para garantir sua volta com segurança.

10. É possível transplantar fios grisalhos

Verdade. O cirurgião avalia a qualidade do folículo, ou seja, se ele é capaz de produzir fios saudáveis. Já com relação à cor do fio, isso só vai importar caso a barba seja castanha, por exemplo, para que não haja contraste. 

De onde saem os fios do transplante de barba?

Geralmente, da própria barba. A ideia é a mesma por trás do transplante capilar: redistribuição para manter o conjunto de fios faciais mais homogêneo.

O detalhe, porém, é que a barba muito rala pode não ter fios suficientes para essa movimentação. Nesse caso, o cirurgião retira os folículos do couro cabeludo, majoritariamente na região da nuca. Como as falhas da barba costumam ser muito pequenas quando comparadas ao volume de cabelo da cabeça, poucos folículos já trazem o resultado desejado.

Qual é a técnica utilizada para o transplante de barba?

A FUE (Follicular Unit Extraction), que é a extração fio por fio da área doadora para a receptora. Muito utilizada no transplante capilar, a técnica não deixa cicatrizes e é mais indicada para áreas pequenas, como a barba.

A grande vantagem da FUE é, como citado, não deixar cicatrizes visíveis. Porém, a área doadora precisa ser raspada para facilitar a remoção dos fios pelo cirurgião. Então, se os folículos forem transplantados da nuca, provavelmente o profissional vai raspar todo o couro cabeludo.

Existe idade mínima para fazer transplante de barba?

O paciente precisa ter, no mínimo, 18 anos. É preciso esperar o desenvolvimento pleno de todas as características masculinas do organismo para passar pelo procedimento. Assim, o cirurgião poderá avaliar se a barba rala é algo genético ou apenas a puberdade.

Quanto tempo demora uma cirurgia para a barba?

No geral, a técnica FUE demanda mais tempo, já que o cirurgião retira folículo por folículo do couro cabeludo. Entre a extração, a perfuração e a implantação, o procedimento dura seis horas, em média.

Quais são os cuidados pós-operatórios do transplante de barba?

O paciente precisa tomar toda a medicação receitada pelo cirurgião. Também é preciso evitar a luz solar e o contato com a água do mar e da piscina nesse período. 

No segundo dia após a cirurgia, o paciente já pode voltar a dirigir. Além disso, o retorno para a rotina é mais rápido quando comparado ao transplante capilar.

O paciente também pode combinar o uso de vitaminas e do minoxidil para estimular o crescimento dos pelos. Antes de adquirir qualquer fármaco, o ideal é conversar com o médico.

Álcool e cigarro também devem ser banidos nas primeiras semanas — quanto mais tempo o paciente evitar, melhor. As substâncias atrapalham a cicatrização, diminuem a hidratação da pele e interferem na circulação sanguínea (responsável por levar nutrientes a todos os órgãos, incluindo a pele). 

O álcool funciona como um diurético, mas não de maneira positiva. Ele diminui a capacidade dos rins de filtrar o sangue e afeta a manutenção da quantidade certa de água no organismo.

Já os malefícios da nicotina são sistêmicos, mas é possível percebê-los na qualidade da pele (sem viço e amarelada) e dos fios (fracos). A substância afeta drasticamente a nutrição dos anexos cutâneos, portanto de nada adianta tomar minoxidil e continuar fumando, por exemplo.

Por que os pelos caem logo após o transplante de barba?

Em qualquer transplante capilar, os pelos caem logo após 30 dias ou mais. Isso ocorre porque eles vão dar espaço para novos fios crescerem. Portanto, o paciente não precisa se preocupar: por volta de dois meses depois, eles já estarão se desenvolvendo normalmente.

Por que uma barba apresenta falhas?

Pode ser apenas uma característica genética, mas é necessário avaliar a rotina do paciente. Uma alimentação falha, o cigarro e o alto consumo de álcool podem deixar os pelos faciais mais fracos e ralos, pois não há nutrição suficiente para eles. 

Em quanto tempo é possível ver o resultado total do transplante de barba?

Quando falamos de transplante capilar, a orientação é esperar por 12 meses para saber se a cirurgia foi bem-sucedida. Já com a barba, o tempo costuma ser bem menor. O paciente poderá conferir o resultado em até oito meses.

Gostou de saber mais sobre os mitos e verdades do transplante de barba? Como visto, a cirurgia é minimamente invasiva, segura e de rápida recuperação. É possível tanto redistribuir os fios da barba quanto utilizar outros do couro cabeludo, tendo a certeza de que eles não cairão depois afetados pela calvície.

Se você deseja passar pelo procedimento, entre em contato com a Clínica Mauad e marque sua consulta.

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