Alopecia areata: sintomas, causas e tratamentos

A alopecia areata é uma condição caracterizada pela perda de cabelo repentina em áreas arredondadas da cabeça ou em outras partes do corpo. No entanto, a queda ocorre em grandes quantidades, deixando o couro cabeludo à mostra. A doença também pode acometer outras regiões como sobrancelha, pernas, braços e barba. Além disso, pode se manifestar tanto no sexo masculino, quanto no feminino. Porém, é mais frequente ocorrer em crianças e adultos mais jovens.

Como identificar a alopecia areata

A doença é muito fácil de ser identificada. A perda de cabelo é apenas um dos sintomas da alopecia areata. Por outro lado, os principais indícios são o aparecimento de áreas irregulares e arredondadas causadas pela queda de cabelo repentina, deixando os pontos bem lisos. O tamanho da área pode variar muito, e em alguns casos poucas regiões podem ser afetadas.

Algumas pessoas também podem sentir a sensação de que o local onde houve a queda está queimando ou coçando. Além disso, outros sintomas podem aparecer nas unhas como pequenas alterações no relevo da superfície, deixando a região com pequenos furinhos. Esse sinal pode aparecer em 10 a 50% dos casos de alopecia areata. 

O que causa a doença

Existem diversos motivos que causam a alopecia areata. Em suma, ela é caracterizada por uma deficiência autoimune, em que o sistema imunológico ataca e destrói o tecido atacando as estruturas que formam o pelo. Fatores genéticos também podem estar associados ao distúrbio, que varia entre 10% a 42% dos casos em que há outras pessoas na família com o problema também. Outras das principais causas são: 

  • Micose no couro cabeludo
  • Estresse
  • Medicamentos
  • Doenças como sífilis secundária, líquen plano, hipotireodismo ou hipertireoidismo
  • Rinites e outras condições alérgicas.
  • Lúpus eritematoso sistêmico
  • Deficiência de nutrientes como proteínas, ferro, biotina e zinco
  • Reação hormonal pós parto
  • Uso de produtos químicos inadequados

Alguns tipos de câncer também podem causar a queda de cabelo, por isso, é importante que o dermatologista seja consultado para identificar e prescrever o tratamento mais adequado, prevenindo a queda de mais fios e favorecendo o crescimento do cabelo. 

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Tratamento

A alopecia areata tem tratamento e pode ser feito por meio de diversas formas. Medicamentos tópicos como antralina, corticoides e minoxidil podem ser associados a outros tipos de tratamentos como sensibilizantes e metotrexate. No entanto, eles só ajudam a amenizar os sintomas, pois não há cura, visto que a doença pode voltar a qualquer momento da vida, por algum outro motivo. 

Entre os tratamentos mais comuns também estão a injeção de esteroides na superfície da pele para ajudar no crescimento dos pelos, terapia com luz ultravioleta, laser e led, medicação administrada por via oral. 

Por outro lado, uma forma muito eficiente de acabar com a alopecia areata é o transplante capilar. No entanto, se houver perda total de cabelos, não será possível realizar o procedimento, pois o paciente não terá área doadora para fazer o transplante de fios. Por isso, o mais indicado é que o paciente consulte um médico dermatologista para avaliar o caso e verificar qual o tratamento mais indicado para a alopecia areata.

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