9 benefícios da técnica FUE no transplante de barba

O transplante capilar é uma realidade nos consultórios médicos há décadas. Mas muita gente acredita que ele pode ser feito apenas no couro cabeludo. Contudo, sua versatilidade permite que a técnica FUE possa ser feita no transplante de barba.

Com a possibilidade de remover uma grande quantidade de folículos de uma vez só, ela auxiliou muitas pessoas que sofriam de calvície. O problema é que ela deixa uma cicatriz linear e, em muitos casos, extensas. Então, surge a FUE, um procedimento tão discreto que deixa marcas praticamente imperceptíveis na região doadora.

Criada em 2002, a técnica FUE é uma das preferidas no consultório médico e revolucionou a forma como se faz transplante capilar. Além de não deixar marcas visíveis, ela é de fácil recuperação e minimamente invasiva. 

Confira agora 9 benefícios da técnica FUE no transplante de barba:

O que é a técnica FUE?

Follicular Unit Extraction (FUE) é um procedimento de transplante capilar em que o cirurgião retira as unidades capilares individualmente, ou seja, em vez de remover uma faixa, ele remove folículo por folículo. 

Para auxiliar na retirada do folículo, o cirurgião utiliza o punch, um instrumento com uma microcânula arredondada que faz o corte ao redor. Depois, ele é removido cuidadosamente com a ajuda de uma ferramenta de extração, que pode ser manual ou motorizada.

A técnica FUE é muito utilizada em pacientes que sofrem de calvície e quase não conta com contraindicações. Porém, é preciso fazer uma avaliação médica para ter certeza de que o procedimento é adequado ao caso do paciente.

Como é feita a técnica FUE no transplante de barba?

Assim como qualquer cirurgia de transplante capilar, a realizada na região da barba utiliza folículos naturais para que o paciente mantenha o tamanho dos pelos como achar melhor. 

Na técnica FUE, o cirurgião retira unidades capilares com o auxílio de um punch, instrumento específico para esse tipo de procedimento. Depois, ele redistribui essas unidades pelas regiões com rarefação. Para não deixar buracos na área doadora, segue-se a recomendação de uma retirada a cada cinco. 

A técnica FUE no transplante de barba exige poucas horas de recuperação. Em um ou dois dias, o paciente já pode voltar ao trabalho.

É preciso lembrar que as retiradas deixam crostas, ou seja, pequenas cascas de ferida na região doadora. Porém, todas costumam cair em, no máximo, 10 dias.

Quem pode passar pela técnica FUE no transplante de barba?

Pacientes que têm cicatrizes na região ou notam falhas que não permitem manter uma barba cheia. Além disso, é preciso estar em boas condições de saúde e, principalmente, alguns dias sem fumar. 

Antes de passar pelo procedimento, o cirurgião solicitará exames e vai checar se a região está saudável.

Há poucas contraindicações com relação ao transplante de barba. Uma das principais é sofrer de alopecia areata, condição em que os pelos do cabelo e de partes do corpo caem e deixam rarefações arredondadas. Nesse caso, não é possível saber quais folículos cairão ou não com o passar do tempo.

Quais os benefícios da técnica FUE no transplante de barba?

Veja o que o procedimento pode proporcionar ao paciente:

1. Cicatrizes praticamente invisíveis

Um dos principais benefícios é que, diferentemente da FUT — que forma uma fina e, em alguns casos, extensa linha horizontal no couro cabeludo — a técnica FUE não forma cicatrizes aparentes. Quando o cirurgião faz a remoção dos fios com o punch, deixa microcicatrizes puntiformes. 

É preciso lembrar que o punch voltado para o transplante capilar tem, no máximo, 1 mm de diâmetro. Por isso, suas cicatrizes são muito pequenas e facilmente cobertas pelos fios ao redor. 

Quanto menor o diâmetro do punch, menor será a cicatriz e maior a preservação da área doadora. O melhor: se o instrumento tiver até 0,9 mm, há grandes chances de que a marca fique invisível a olho nu. Mas para ter certeza de que os instrumentos utilizados serão adequados para esse tipo de cirurgia, sempre conte com um profissional certificado.

2. Poucas unidades capilares

Além de não deixar cicatrizes na área doadora, outra vantagem da técnica FUE no transplante de barba é que, no geral, o cirurgião precisa de menos folículos para preencher a região. Dessa forma, não é necessário retirar muitas unidades capilares (cada uma delas costuma ter até quatro fios); o cirurgião pode selecionar as melhores para colocar na região.

Quando a região rarefeita é pequena ou a intenção é cobrir uma cicatriz, o cirurgião costuma utilizar folículos da própria barba localizados na região submandibular.

3. Recuperação mais rápida

Na técnica FUE, os instrumentos só vão numa profundidade suficiente para remover o folículo sem danificá-lo. Por isso, ela é minimamente invasiva e, como consequência, a recuperação da barba e do couro cabeludo costuma ser bem mais rápida. Assim, o paciente sentirá menos incômodo e precisará de menos tempo de recuperação.

4. Menos desconforto

A técnica FUE não precisa de pontos e, por isso, não há necessidade de suturas. Além disso, a mínima profundidade de sua extração não causa tantas dores no pós-operatório. Obviamente a resistência à dor varia bastante de um paciente para outro, mas essa cirurgia não costuma causar desconfortos no período pós-cirúrgico.

5. Não deixa falhas

Quando o cirurgião retira o folículo, o cabelo não volta a crescer na região. Por isso, é muito comum achar que haverá uma probabilidade de surgir uma “nova calvície” na área doadora. Contudo, um profissional renomado vai obedecer as proporções para não deixar essa retirada visível. Normalmente, ele segue a regra de retirar um folículo a cada cinco. 

Depois de remover as unidades capilares, a equipe médica vai analisar cada uma para que a distribuição seja homogênea. Assim, nenhuma área vai ficar majoritariamente com folículos de quatro fios, enquanto outra fica com produtores de apenas um.

6. Menor risco de complicações

Um transplante capilar, principalmente na região da barba, não costuma causar alguma complicação, mas há menos ainda quando falamos da técnica FUE. A ausência da incisão linear no couro cabeludo reduz consideravelmente o risco de complicações relacionadas à cicatrização, como abertura de incisão e alargamento da cicatriz.

7. Não há rejeição

Tanto a FUE quanto a FUT são feitas com folículos do próprio paciente, portanto as chances de que o organismo rejeite o transplante de barba são praticamente nulas. Contudo, toda cirurgia conta com chances de rejeição, por mais baixas que sejam.

Mas não há possibilidade de que o doador seja outra pessoa? Na atualidade, não. Por mais que seja possível, os malefícios são bem maiores que as vantagens. O paciente teria que tomar uma grande quantidade de remédios para evitar a rejeição do organismo. No fim das contas, não vale a pena.

É preciso ter ciência de que os fios mantêm as características da região de onde foram retirados. Enquanto os pelos da barba costumam ser mais grossos e lisos, os do tórax são mais finos. Por isso, a barba costuma ser a primeira opção de área doadora, enquanto o restante é utilizado para se mesclar aos fios do couro cabeludo e preencher áreas mais centrais.

8. Recuperação rápida

Enquanto no couro cabeludo é preciso esperar até um ano para ver o resultado completo, na barba ele costuma aparecer em quatro ou cinco meses. 

9. É definitiva

Quando o paciente sofre de alopecia androgenética (a popular calvície), a dúvida é constante: será que os fios transplantados não vão cair? A resposta é não: os folículos transplantados não sofrem com a predisposição genética à alopecia androgenética. Por isso, a di-hidrotestosterona (DHT), esteroide responsável pelo sumiço das madeixas, não afeta essas unidades capilares.

Outro fator importante é que a barba não é afetada pela calvície. Portanto, quando o cirurgião utiliza folículos da própria região, não há risco de que ele seja afetado por essa predisposição genética.

E quais as desvantagens da técnica FUE?

Como qualquer procedimento, a FUE tem seus prós e contras. Veja quais as desvantagens dessa técnica com relação à FUT:

Exige a raspagem dos fios

Na técnica FUE, é essencial que o cabelo da região doadora seja raspado para que o cirurgião possa extrair os folículos. Nos homens, por exemplo, essa raspagem costuma ser do couro cabeludo por inteiro. Mas se o cirurgião utilizar apenas folículos da barba, apenas essa região será raspada.

É mais demorada

Como dito, a remoção é feita folículo por folículo. Por isso, a cirurgia costuma ser mais demorada, pois não há possibilidade de retirar uma grande quantidade de unidades de uma vez só.

Outro aspecto importante é que ela exige uma habilidade maior do cirurgião. Assim, ele consegue separar os folículos de cada unidade e reimplantá-los sem afetar sua estrutura — algo que pode comprometer o sucesso do procedimento.

Como visto, a técnica FUE para o transplante de barba conta com uma série de vantagens ao paciente. Sem cicatrizes, com poucas dores e de fácil recuperação, é possível voltar às suas atividades em pouco tempo. Além disso, os pelos do pescoço podem servir como região doadora para a cirurgia.

Se você deseja fazer seu transplante de barba com a técniac FUE, entre em contato com a Clínica Mauad e marque uma consulta.

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