Você já pensou como seria a vida sem o Google? Hoje, não dá para imaginar como tirar uma dúvida sem consultar o buscador mais famoso do mundo. Umas das características mais interessantes da ferramenta é que ela permite que o público saiba quais os termos mais pesquisados pelos usuários.
Quando você começa a escrever uma palavra-chave (qualquer termo escrito na barra de buscas para se fazer uma pesquisa), o Google sugere complementos para que as respostas sejam mais coerentes com a sua pergunta. É um recurso chamado preenchimento automático ou autocompletar.
O preenchimento automático não é feito aleatoriamente. Todas as palavras são sugeridas com base no que os usuários pesquisam diariamente. Então, quando você escreve “transplante” e o termo “transplante capilar” aparece imediatamente, significa que usuários do país inteiro estão pesquisando pela cirurgia.
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Termo “transplante capilar” é o mais procurado
No Brasil, o termo “transplante capilar” é o mais procurado entre os tipos de transplante. Seguro, minimamente invasivo e de rápida recuperação — principalmente quando comparado a outros tipos de cirurgia —, o procedimento estético vem como um auxílio a pessoas que tiveram sua autoestima abalada com a queda ou sumiço dos fios.
Qualquer pessoa minimamente saudável e maior de idade pode passar pelo transplante. Contudo, o médico responsável exigirá uma série de exames para ter certeza de que o paciente pode fazer um transplante capilar. Há condições, como a alopecia areata, que impedem que o paciente passe pela cirurgia. Esses problemas, porém, são raros.
Dados do Google Trends comprovam
A ferramenta do Google que mostra os termos mais procurados pelos usuários se chama Google Trends. Gratuito, qualquer usuário pode acessar e consultar a frequência de busca por uma ou mais palavras-chaves — é possível criar gráficos comparando termos diferentes e observado qual é o mais utilizado.
Desde sua criação, em 2004, o termo “transplante capilar” é o mais pesquisado entre os transplantes, com 48,43% das buscas. Logo depois, seguem os transplantes de medula, coração, renal, córnea e fígado.
Queda genética
Em agosto de 2023, a Associação Brasileira de Cirurgia da Restauração Capilar (ABCRC) fez um levantamento sobre os principais motivos por trás da procura pelo transplante capilar. Os números mostram que:
- 80% das pessoas sofrem com a queda de cabelo genética;
- 10% por queda induzida por medicamento;
- 5% por motivos de reconstrução;
- 5% para reconstrução após o uso de cosméticos.
Além disso, 90% do público que procura pela cirurgia é formado por homens. A faixa etária também costuma variar entre homens e mulheres.
Homens
- 40% dos atendimentos estão na faixa etária entre 30 e 39 anos;
- 30% estão entre 40 e 49 anos;
- 10% têm entre 50 e 59 anos.
Mulheres
- 50% das pacientes têm de 40 a 49 anos;
- 30% estão entre 30 e 39 anos;
- 20% têm entre 50 e 59 anos;
- 10% estão com mais de 60 anos.
Calvície e genética
Entre os motivos genéticos, o que se sobressai é a alopecia androgenética, nome clínico para a calvície. O problema, na realidade, não causa a queda do cabelo em si, mas o afinamento gradual e contínuo dos fios, até seu desaparecimento por completo.
A calvície é causada pela junção da testosterona com a enzima 5-alfarredutase, que transforma o hormônio na sua versão mais potente, a dihidrotestosterona (DHT).
Quando a DHT se liga aos folículos capilares com predisposição à calvície, ela impede a chegada dos nutrientes, provocando a formação de fios cada vez mais finos e fracos. Além disso, encurta a fase de crescimento do cabelo e promove o encolhimento do folículo, até que ele se feche de vez e se torne incapaz de produzir novos fios.
A calvície não tem cura, mas pode ser controlada com inibidores de 5-alfarredutase e vasodilatadores. Porém, as áreas onde os folículos já foram fechados não podem mais produzir fios — e é nesse contexto que a cirurgia entra.
O transplante capilar é a única solução capaz de fazer com que novos fios cresçam nas áreas calvas. O cirurgião retira folículos das áreas doadoras — regiões do couro cabeludo que não sofrem com a alopecia androgenética — e as redistribui nas regiões onde não há mais cabelo.
Para que o resultado fique natural, o cirurgião redistribui os fios também em áreas que possam sofrer futuramente com a calvície. Mas, assim como ocorre com o preenchimento automático do Google, nada é feito aleatoriamente. Bem antes de começar a cirurgia, o profissional fará um planejamento da redistribuição dos folículos usando como base o couro cabeludo do paciente.
Técnicas de transplante capilar
A cirurgia é feita com duas técnicas: FUT e FUE. Embora a FUT tenha décadas de existência, ela não é considerada ultrapassada por conta da tecnologia e da habilidade do próprio cirurgião. Quando bem-feita, é uma ótima opção para quem tem perdas de cabelo mais extensas.
Já a FUE é a cirurgia mais recente, com pouco mais de 20 anos de uso.
Técnica FUT
Follicular Unit Transplantation (FUT) é a técnica em que o cirurgião retira uma faixa de couro cabeludo, separa os folículos e os redistribui em todo o cabelo. Depois de fazer o transplante, o médico faz uma sutura na área doadora, que deixa uma fina faixa horizontal no couro cabeludo. Essa cicatriz é facilmente coberta pelos fios crescidos ao redor.
Apesar de deixar uma marca, a técnica FUT tem suas vantagens. Por tirar uma quantidade maior de folículos de uma vez só, ela é recomendada para quem tem uma calvície intermediária. Além disso, ela não exige a raspagem dos fios — algo essencial para a FUE, já que o cirurgião precisa visualizar cada folículo retirado.
Técnica FUE
Já a Follicular Unit Extraction (FUE) é a técnica em que o cirurgião tira folículo por folículo da área doadora e os redistribui na área receptora. Para isso, ele utiliza uma ferramenta chamada punch, que conta com uma microcircunferência na extremidade que retira a unidade folicular.
Por ser um trabalho meticuloso, de retirada um por um, a FUE é uma cirurgia mais extensa. Por isso, é recomendada para áreas menores, como entradas e linha frontal. Outra grande vantagem é que as microcicatrizes puntiformes se tornam invisíveis a olho nu.
O paciente precisa estar ciente de que é necessário raspar os fios. Assim, o cirurgião consegue visualizar os folículos com mais precisão.
Versatilidade do transplante
Embora o termo “transplante capilar” seja o mais procurado, é preciso lembrar que ele não se refere apenas ao cabelo. A cirurgia também serve para melhorar o volume da barba, por exemplo, e até mesmo das sobrancelhas. Outro auxílio é com a diminuição da testa: o paciente pode não sofrer de calvície, por exemplo, mas achar a linha frontal muito alta. O procedimento também pode auxiliar nisso.
Para quem já tem uma área doadora restrita em comparação à calvície, o transplante capilar também conta com a técnica body hair transplant (BHT), que consiste na retirada de folículos pilosos de outras áreas do corpo, como barba, pescoço, tórax, abdome e região pubiana. Nesse caso, a primeira região utilizada é a barba, pois os fios costumam ser os mais semelhantes aos do cabelo. Quando essa região estiver saturada, o médico utilizará outras áreas do corpo.
Como é de se esperar, os fios corporais são muito diferentes dos capilares. Por isso, o cirurgião utiliza esses folículos para preencher e se misturar com os da própria cabeça, enquanto os mais semelhantes (do próprio couro cabeludo e da barba) ficam nas linhas frontal e lateral.
Duração
Uma sessão dura de cinco a dez horas — como dito, a FUT costuma ser mais rápida, pois o cirurgião consegue tirar todos os folículos de uma vez só. Quando a calvície é mais avançada, o profissional pode fazer uma combinação das técnicas FUT e FUE para tirar o máximo de proveito da área doadora. Isso, claro, sem comprometer sua aparência — é essencial que o transplante não traga novas áreas de rarefação ao couro cabeludo.
Além disso, o paciente permanece o tempo inteiro anestesiado e sob sedação. Quando a cirurgia acaba, ele pode ir para casa. Porém, é importante que ele tenha um acompanhante e não saia dirigindo de forma alguma.
Resultado
Os primeiros fios podem aparecer poucos dias depois da queda das crostas de cicatrização. Porém, eles também vão cair por volta de um mês após a cirurgia. O paciente não precisa se preocupar: após dois meses, os primeiros fios já estarão visíveis novamente.
O resultado final do transplante capilar aparece depois de um ano, mas em seis meses a maior parte dos folículos já estará com fios crescidos.
Experiência é essencial
Um dado preocupante que o levantamento da ABCRC mostra é que boa parte das cirurgias é feita para reparar um procedimento anterior, ou seja, o paciente procura o especialista para consertar um transplante malsucedido. Isso ocorre porque, em muitos casos, o público procura por clínicas clandestinas e profissionais não habilitados — que nem costumam ter formação em medicina.
Apesar de ser um procedimento pouco invasivo, principalmente na técnica FUE, é essencial procurar por um médico (dermatologista ou cirurgião plástico) com formação e experiência em transplante capilar. Apenas profissionais habilitados podem fazer a cirurgia. Ela exige técnica, precisão, cuidado e experiência — qualidades que apenas um extenso treinamento proporciona.
Para seu transplante capilar, conte com a Clínica Mauad
Pós-graduado com o Dr. Ivo Pitanguy, referência internacional em transplante capilar, o Dr. Raul Mauad conta com décadas de experiência em cirurgia plástica e atendimento humanizado. A clínica conta com salas cirúrgicas equipadas, farmácia, posto de enfermagem, fototerapia, sala de esterilização, e retaguarda médica com serviço de ambulância 24h. Toda a estrutura o que você precisa para sua cirurgia de transplante capilar está na Clínica Mauad.
Se você já procurou pelo termo transplante capilar no Google, está na hora de falar diretamente com quem entende do assunto. Então, entre em contato com a Clínica Mauad e marque sua consulta.