Sinais de calvície: quais são e como identificá-los

Principal causa de perda de cabelos, a alopecia androgenética é um problema genético que, infelizmente, não tem tratamento. Contudo, é possível fazer o controle do seu avanço com o tratamento adequado. Para que ele consiga adiar o avanço do problema, o ideal é começá-lo assim que aparecem os primeiros sinais de calvície, mas como identificá-los?

Entender como a alopecia aparece e quais são as suas causas ajuda a evitar que o problema se agrave. Apesar de não ter cura, é possível ter controle e, claro, reverter as áreas calvas com transplante capilar. Mas para que não haja diferenças, ambos os tratamentos devem ser feitos concomitantemente.

Conheça agora os principais sinais de calvície:

Sinais de calvície: aprenda a identificá-los

Veja como a alopecia costuma se apresentar:

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Padrões na queda de cabelos

A calvície é um problema genético, determinado pela hereditariedade e condições hormonais. Embora fique mais evidente entre os 40 e 50 anos de idade, os primeiros sinais aparecem entre os 17 e os 23 anos. Sim: dependendo da agressividade da alopecia, é possível percebê-la ainda na adolescência.

Afinamento dos fios

É preciso lembrar que a alopecia androgenética — conhecida popularmente como calvície — não é causada pela queda e sim pelo afinamento dos fios. Portanto, além de notar o surgimento de entradas, aumento de testa ou rarefação na parte da coroa, o outro principal sinal de calvície é notar se o fio, que costumava ser grosso, está se afinando.

Enfraquecimento dos fios

O grande causador da calvície é a testosterona. Quando sintetizada pela enzima  5-alfarredutase, transforma-se em DHT, uma versão consideravelmente mais potente do hormônio. 

Pessoas com predisposição genética para calvície tem mais receptores de DHT em seus folículos capilares. Com isso, eles se acoplam nas unidades e impedem que os nutrientes cheguem adequadamente. Como consequência, os fios enfraquecem, afinam-se e somem.

Quando a alopecia não é tratada a tempo, a falta de nutrientes faz com que o folículo se feche de vez e, consequentemente, “morra”. Por isso, não é possível reverter a calvície por outro tratamento que não seja o transplante capilar.

Um fio naturalmente fino pode crescer facilmente. Contudo, quando se trata de calvície, além da mudança de espessura, nota-se que os fios estão mais fracos e não conseguem se desenvolver adequadamente.

Em mulheres

Embora a alopecia androgenética seja muito mais comum em homens, ela também pode surgir em mulheres. Os sinais de calvície mais comuns são os mesmos, embora o padrão de sumiço dos fios seja diferente — em vez de entradas e da coroa, a linha central do couro cabeludo fica cada vez mais larga.

No público feminino, há dois fatores que podem agravar os sinais de calvície: a menopausa e a síndrome dos ovários policísticos (SOP). As duas condições causam hiperandrogenismo relativo, acentuando a queda de cabelos.

Queda dos fios é um dos sinais da calvície?

Como dito, a alopecia androgenética não é causada pela queda e sim pelo enfraquecimento dos fios ocasionado pelo hormônio DHT. Portanto, a queda de cabelos provavelmente significará apenas um novo processo de crescimento que está se iniciando. Para quem já notou o afinamento dos fios, é uma boa época para começar um tratamento.

Quando procurar ajuda?

O indivíduo com histórico familiar de calvície, independentemente do grau de parentesco e do grau familiar, já pode ter auxílio médico no final da puberdade — por volta dos 18 anos de idade. Já quem não tem casos recentes ou notáveis do problema na família pode procurar auxílio médico quando notar o afinamento.

O médico vai analisar por meio da dermatoscopia ou tricoscopia — uma análise feita por microscópio que verifica o afinamento do cabelo antes que seja visível a olho nu.

Sinais de outros tipos de alopecia

Além da androgenética, outros tipos de alopecia podem causar a queda ou sumiço dos fios. Conheça:

Alopecia areata

Um dos principais sinais de alopecia areata é o surgimento de buracos calvos no couro cabeludo e, dependendo do nível do problema, na perna e no tórax. Apenas na alopecia universal o indivíduo perde todos os fios do corpo.

Não se sabe muito bem por que a alopecia areata aparece, mas ela costuma estar relacionada ao estresse emocional. Além disso, os fios voltam a crescer depois de algum tempo. Somente poucos casos são de sumiço total e definitivo dos fios.

Outro fator importante é que a alopecia areata pode ter ciclos, ou seja, desaparecer e voltar depois de algum tempo. Tudo depende do fator estressor.

Alopecia difusa

Da mesma forma que a areata, a alopecia difusa (ou eflúvio telógeno) pode surgir por problemas emocionais. Contudo, o sumiço ocorre de maneira difusa, atingindo todo o couro cabeludo. Além disso, a queda não é total.

É preciso lembrar que a alopecia difusa pode ser causada por outros eventos além do estresse emocional. Ela também ocorre entre 3 e 5 meses após o parto ou depois de doenças crônicas e febris. 

Um dos primeiros sinais desse tipo de alopecia é que os fios se soltam facilmente do couro cabeludo quando são puxados. O cabelo fica também mais liso e ralo.

Entendeu quais são os principais sinais de calvície? Como visto, há outros tipos de alopecia além da androgenética. Aprenda agora a identificá-las.

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