Você tem feito tratamento preventivo, mas as entradas não apresentam mais fios? Então, a solução é o transplante capilar, único procedimento capaz de fazer o cabelo crescer novamente em áreas calvas. Com resultado natural e fios saídos do couro cabeludo do próprio paciente, as chances de que haja rejeição são praticamente nulas.
Se você ainda tem dúvidas, conheça mais sobre o transplante capilar, além de 6 motivos para passar pela cirurgia:
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É uma cirurgia de reinserção de folículos em áreas onde o cabelo não consegue mais se desenvolver. Há uma série de motivos por trás dessa perda:
Esses são apenas alguns motivos. Porém, apenas alguns deles o enfraquecimento e a perda definitiva da capacidade do couro cabeludo em produzir novos fios.
Independentemente da técnica, o transplante capilar sempre é feito sob anestesia e sedação. Como a cirurgia é bastante longa (podendo chegar a oito horas por sessão), essa combinação não apenas evita dores, como também que o paciente fique inquieto com o passar do tempo.
Se a calvície já estiver em estágio avançado, o paciente pode precisar de mais de uma sessão.
Há dois tipos de transplante capilar
Follicular Unit Transplantation (FUT) é o procedimento em que o cirurgião retira uma faixa de couro cabeludo da parte não afetada pelo fator causador da queda de cabelo. Quando falamos da alopecia androgenética, essa faixa compreende as laterais e a parte posterior da cabeça logo acima da nuca.
Mais recomendado para quem tem calvície mais avançada, esse tipo de transplante capilar permite uma retirada consideravelmente maior de unidades capilares de uma vez só. Uma faixa pode ter 1 cm de altura por 30 cm de comprimento.
E como fica a movimentação da cabeça? Um cirurgião gabaritado jamais vai retirar uma faixa de pele que possa comprometer a mobilização da cabeça. Assim que o paciente estiver recuperado, poderá mover-se como se não tivesse passado por nenhum procedimento.
Além dos casos de calvície mais avançada, recomenda-se a FUT para quem não quer raspar os fios por completo. Aqui, apenas a área doadora deve passar pela máquina.
Follicular Unit Extraction (FUE) é o método mais recente de transplante capilar. Nele, o cirurgião retira unitariamente os folículos e os repõe na área calva. É um procedimento mais demorado e que exige a raspagem dos fios. Porém, como as cicatrizes são puntiformes, elas ficam cobertas com o crescimento do cabelo.
Mas essa retirada dos folículos não deixa novas áreas calvas no couro cabeludo? Não, porque o médico obedece à densidade do couro cabeludo. Para que a retirada fique praticamente imperceptível, a regra é retirar um folículo a cada cinco.
Outro fator interessante da técnica FUE é que ela permite que o cirurgião retire fios de outras partes do corpo. E se a área doadora for pequena comparada à receptora, o cirurgião pode retirar fios da barba, tórax e até a região pubiana. A técnica é chamada de Body Hair Transplant (BHT).
E qual a melhor técnica? Depende do caso do paciente. Mesmo a FUE sendo a mais recente, ela não cobre casos de calvície avançada. Além disso, as duas podem ser combinadas para que a área doadora seja aproveitada o máximo possível.
Veja 6 motivos que fazem do transplante capilar a melhor alternativa para a perda definitiva de folículos:
Você provavelmente ouviu falar no implante capilar, cirurgia semelhante ao transplante. Aqui, em vez de folículos naturais retirados do próprio paciente, o cirurgião utiliza fios feitos de náilon para o procedimento. O cabelo sintético reproduz o padrão capilar do paciente.
Por mais natural que o implante possa parecer, ele limita o paciente em diversos aspectos:
O transplante capilar com folículos do próprio paciente é a maior garantia de um resultado natural e que traga mais possibilidades de cortes para o indivíduo.
Geralmente, quem passa pelo transplante capilar é o indivíduo que sofre de alopecia androgenética (nome clínico da calvície). Predominante em homens, a condição ocorre por conta da testosterona que, em contato com a enzima 5-alfarredutase, converte-se em DHT, uma versão muito mais potente do esteróide.
A DHT se liga aos receptores dos folículos capilares com predisposição à calvície, impedindo que o sangue chegue até eles e que haja o desenvolvimento do cabelo. Dessa forma, o fio nasce cada vez mais fraco, até que o folículo para de produzir e “morre”. Quando a calvície chega nesse estágio, não é possível reverter com fármacos, como a Dutasterida e a Finasterida.
Como visto, o transplante é a colocação de fios saudáveis (sem predisposição genética à alopecia) nas áreas onde já não são produzidos mais fios. Dessa forma, o cabelo volta a crescer na região, sem risco de que o afinamento e o sumiço ocorram novamente.
Você deve estar se perguntando: se os fios são do próprio doador, como eles não vão cair? Simples: existe uma área do couro cabeludo que não é geneticamente afetada pela calvície — é o que chamamos de área doadora. Portanto, o cirurgião vai explorá-la da melhor forma possível para cobrir toda a área calva (receptora) sem deixar falhas na região.
E, como dito, se não houver folículos suficientes no couro cabeludo, o cirurgião vai procurar por outras áreas doadoras no corpo do paciente. O resultado é permanente.
Os folículos de outras regiões servem para trazer mais volume aos fios; já os do couro cabeludo ficam nas entradas, testa e laterais, proporcionando um resultado mais natural e homogêneo.
Como visto, as unidades foliculares reintegradas são sempre do próprio paciente. Isso evita que o organismo enxergue os folículos como “invasores” e os ataque, impedindo o sucesso da cirurgia. A medicina, aliás, não utiliza terceiros como doadores justamente para evitar esse “ataque” do organismo e que o paciente passe a vida inteira tomando antibióticos.
Cada técnica traz um tipo diferente de cicatriz, mas nenhuma delas traz prejuízos ao resultado.
A FUT deixa uma cicatriz linear, mas os fios crescidos ao redor vão cobri-la. Já a FUE deixa marcas micropuntiformes, praticamente invisíveis e igualmente cobertas – nesse caso, com o desenvolvimento dos novos fios.
Apesar de ser uma cirurgia demorada (uma sessão pode durar até 8h), o paciente volta para casa no mesmo dia. Por volta de um mês após o transplante capilar, o paciente já estará de volta à sua rotina. Isso, é claro, depende de alguns detalhes — por exemplo: pode ser que o médico peça para evitar água do mar, piscina e radiação solar por mais tempo.
De qualquer maneira, mantenha alguns cuidados para ter o melhor resultado:
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