A queda de cabelo é um problema que pode aparecer tanto em mulheres quanto em homens. Quando se trata de alopecia de padrão feminino, a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) acredita que 5% da população feminina brasileira sofre com o problema. Este é o caso em que só o transplante capilar feminino pode reverter as falhas, mas existem outros.
Quando os fios começam a sumir ou apresentar afinamento, a melhor atitude é procurar um médico dermatologista ou, em alguns casos, endocrinologista. Apenas um especialista será capaz de indicar o tratamento correto para o problema.
Há vários casos, contudo, em que o transplante capilar feminino é a solução mais eficaz. Conheça:
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Veja em quais casos a cirurgia é o procedimento mais indicado:
Antes de saber como funciona o transplante capilar feminino, é importante entender quais são os tipos de calvície que afetam as mulheres e suas principais causas. Aliás, muitas vezes, a queda está associada a fatores genéticos, mas nem sempre isso ocorre.
A alopecia de padrão feminino é também androgenética. Da mesma forma que ocorre nos homens, os folículos apresentam receptores ao DHT, uma versão potente da testosterona. Então, esses hormônios se ligam aos folículos e diminuem a absorção de nutrientes, até que se fechem por completo.
A alopecia de padrão feminino atinge uma porcentagem pequena de mulheres, mas traz efeitos mais drásticos. Portanto, o transplante capilar feminino é uma ótima solução para esse caso.
Há uma série de fatores que contribuem para a queda ou enfraquecimento do cabelo feminino. Por exemplo: as alterações hormonais podem manifestar a queda de cabelo na menopausa.
Certamente, os níveis de estrógeno se modificam nessa etapa da vida da mulher e, portanto, os fios tendem a cair com mais frequência e intensidade. Ainda assim, a causa mais comum é a genética. Conheça a seguir outros problemas que resultam na calvície.
Entretanto, quando além da perda de cabelo, são observados sintomas como acne grave, crescimento anormal de pelos ou ciclo menstrual irregular, é preciso procurar um médico para fazer um diagnóstico mais preciso.
Outro detalhe importante é que nem toda queda de cabelo é definitiva. Por exemplo: se o paciente perdeu fios por conta do estresse e se afastou do fator estressor, provavelmente os folículos voltarão a produzir fios. Mulheres com alopecia areata também não são indicadas a passar pelo procedimento. Portanto, o ideal é conversar com o médico para tirar essa dúvida.
A alopecia traumática é causada por uma série de lesões químicas e físicas no couro cabeludo. Químicas agressivas e queimaduras são alguns exemplos. Em alguns casos, o trauma local é tão grande que os folículos capilares da região perdem a capacidade de produzir fios. Portanto, apenas um transplante capilar feminino poderá remediar o problema.
A alopecia por tração é uma subcategoria da alopecia traumática. Pode correr tanto mecanicamente (por exemplo, com penteados extremamente apertados ou queimaduras) ou por uma condição familiar, como a síndrome do afrouxamento anágeno (cabelos finos e rarefeitos que podem facilmente ser retirados do couro cabeludo).
Outra alopecia por tração muito conhecida é a tricotilomania, uma condição em que o indivíduo arranca os próprios fios de cabelo. Como consequência, eles param de crescer depois de um tempo específico.
É um tipo de alopecia que forma cicatrizes permanentes nos folículos pilosos. Pode ter diferentes causas, como dermatoses, distúrbios hereditários e infecções. Esse tipo de alopecia pode responder a outros fármacos, mas dependendo da gravidade da cicatriz e, principalmente, do nível de atividade do fator responsável pela condição, o folículo não voltará a produzir fios.
O transplante capilar feminino também é uma excelente solução para quem deseja diminuir o tamanho da testa. O cirurgião construirá uma nova linha anterior para o couro cabeludo. Para tal, vai considerar o tamanho testa com relação ao restante do rosto.
Os avanços da tecnologia permitem resultados cada vez mais naturais, além de procedimentos rápidos e acessíveis para combater a queda de cabelo. Entretanto, o transplante capilar feminino é uma solução cirúrgica e definitiva para o problema. Os resultados são satisfatórios e para a vida toda.
Em síntese, trata-se de um procedimento que visa a retirada de fios das áreas com mais cabelos para cobrir outras áreas com falhas. Sendo assim, a área de onde se retiram os fios é chamada doadora, sendo a receptora onde os fios são implantados.
Existem duas técnicas utilizadas para o transplante capilar feminino: FUT e FUE.
A sigla FUT significa Follicular Unit Transplantation. Resumidamente, é uma técnica em que uma faixa do couro cabeludo é removida da região que não é geneticamente predisposta à calvície. Em seguida, são selecionadas unidades foliculares que serão implantadas na área receptora.
Esta técnica de transplante capilar feminino é mais moderna e significa Follicular Unit Extraction. Contudo, o procedimento é feito sem cortes e as unidades foliculares são retiradas da área doadora com micro punches. Dessa maneira, o método evita a formação de cicatrizes lineares sem deixar marcas aparentes.
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