O transplante capilar é a realização de um desejo para muita gente. Em um ano, áreas calvas podem estar plenamente cobertas apenas com o remanejamento das unidades capilares não atingidas pelo gene da calvície. Mas será que é preciso permanecer internado após a cirurgia?
Continue a leitura e descubra como as técnicas funcionam, se é preciso ficar internado após o procedimento e como são o pré e o pós-operatório.
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Conheça as duas principais técnicas de transplante realizadas atualmente:
Follicular Unit Transplantation (FUT) é uma técnica de transplante capilar em que uma faixa do couro cabeludo, de 20 a 30 cm de comprimento e 1 a 2 cm de largura, é removida para a reinserção dos folículos na área doadora. Para que a cicatriz seja coberta pelos fios ao redor, o cirurgião fecha essa abertura com uma sutura, criando uma linha fina.
Depois de retirada a faixa, os folículos são separados e classificados para que sejam recolocados de acordo com ângulo, direção e no formato do couro cabeludo. Tudo isso é feito com o auxílio de um microscópio e ferramentas tecnológicas de ponta. Em uma mesma sessão, é possível transplantar 7 mil fios/3 mil unidades capilares, dependendo da extensão da área escolhida.
A FUT permite ao cirurgião transplantar com segurança milhares de enxertos em uma única sessão, o que maximiza o impacto cosmético do procedimento. Portanto, a técnica é a mais recomendada para quem tem uma área grande a ser coberta.
A técnica é também a mais rápida, já que, de uma vez só, o cirurgião retira todos os folículos que serão utilizados no transplante.
Follicular Unit Extraction (FUE), ou Extração de Unidades Foliculares, é uma técnica em que a remoção se faz de folículo por folículo, sem a necessidade de incisão. Com isso, são formadas microcicatrizes puntiformes, que são praticamente invisíveis e cobertas pelos fios em crescimento.
A cirurgia acontece nos seguintes passos:
Como não forma cicatriz linear, a técnica FUE dá mais liberdade aos pacientes na escolha do corte de cabelo, podendo inclusive utilizá-lo raspado sem que as cicatrizes fiquem aparentes. Contudo, é preciso raspar a cabeça por completo para fazer o transplante.
Não. O paciente que tem adiado o procedimento porque pensa que vai ficar muitos dias internado pode ficar tranquilo: provavelmente ele vai sair da clínica poucas horas depois da operação. O transplante capilar é considerado uma cirurgia de baixo risco e pouco invasiva, independentemente da técnica utilizada. Portanto, ele recebe alta no mesmo dia e não precisa ficar internado.
Logo após o procedimento, o paciente fica em repouso e é liberado logo em seguida. É preciso alertá-lo, contudo, que a cirurgia costuma durar de 5 a 10 horas, dependendo da técnica escolhida.
Não, pois o transplante capilar costuma ser realizado sob anestesia local associada à sedação.
O transplante capilar exige uma equipe maior do que normalmente uma cirurgia plástica exige. Além do cirurgião, estarão presentes :
O trabalho em equipe e a prática de cada profissional serão essenciais para o bom resultado do procedimento.
Veja como médico e paciente podem se preparar para o procedimento.
O paciente precisa estar ciente de que não sairá “cabeludo” da cirurgia, pois os primeiros fios vão nascer cerca de três meses após o procedimento. Portanto, o médico deve ser totalmente sincero sobre o possível resultado que o transplante capilar pode proporcionar, incluindo do quanto é viável cobrir com a área doadora disponível.
O cirurgião vai solicitar uma série de exames pré-operatórios, que serão responsáveis por mostrar se o paciente está apto a passar pelo procedimento. Pode acontecer a detecção de alterações relevantes que exijam uma reavaliação mais criteriosa.
Como exigido por outros tipos de cirurgia, o paciente precisa fazer um jejum antes do transplante capilar, que inclui sólidos e líquidos. Durante a visita pré-anestésica, é preciso informar ao anestesista o tempo de jejum, alergia a determinados medicamentos e quais fármacos são usados com regularidade.
Como visto, as sessões de transplante capilar são longas. Além disso, é necessário contar com o uso de anestésico local para que o paciente tenha o máximo possível de conforto durante o procedimento. Portanto, é recomendado que ele não dirija, pois um dos sintomas comuns após a anestesia é a tontura. Além disso, o médico deve recomendá-lo a trazer um acompanhante que possa levá-lo de volta para a residência. Já no segundo dia após a cirurgia, o indivíduo está liberado para dirigir.
Veja como os folículos se desenvolvem após o transplante:
No primeiro dia após o transplante, as “casquinhas” de cicatrização da cirurgia estarão bem visíveis. Na técnica FUT, será uma cicatriz linear logo coberta pelos fios que cresceram. Já na FUE, o cirurgião fará a raspagem total do couro cabeludo do paciente, que ficará com uma série de microferidas puntiformes.
Por fim, o paciente precisa fazer compressas com gelo e drenagem com massagem na ao redor das cicatrizes para evitar edemas. Ele já estará liberado para dirigir no segundo dia pós cirurgia.
Boa parte das crostas terá caído e as cicatrizes ficarão menos inchadas. Porém, uma leve vermelhidão permanece no local por duas a três semanas.
O paciente já pode começar a lavar a região com a ponta dos dedos, fazendo uma massagem delicada.
As crostas terão caído por completo.
O paciente que passou pela técnica FUT deve ir à clínica tirar os pontos.
Esta fase costuma ser complicada, já que todos os fios transplantados caem. Mas isso é o esperado: dentro do folículo, os fios estão se desenvolvendo plenamente.
Além da queda, o couro cabeludo já não apresentará nenhum resquício de cirurgia — no máximo, um leve rubor causado pelo aumento da circulação sanguínea na região.
O paciente também estará liberado para atividades físicas, piscina e banho de mar.
No segundo mês, alguns fios podem aparecer, mas serão raros. É a partir do terceiro mês que o cabelo começa a crescer por volta de um centímetro por mês.
O paciente também está liberado a praticar esportes de contato, como lutas.
Mais de 50% dos fios transplantados já aparecem na superfície do couro cabeludo.
O resultado já está próximo do final, mas é provável que 20% dos fios terminem de nascer até a cirurgia completar um ano.
O paciente já estará com o resultado final do transplante, com todos os fios transplantados crescidos novamente.
Não há um consenso de quando a cirurgia de transplante capilar pode ser feita. Boa parte dos especialistas acha melhor esperar que o paciente complete 30 anos, pois é entre os 30 e os 35 que a calvície costuma se estabilizar. Contudo, há também médicos que acreditam que a espera possa prejudicar o resultado do procedimento, principalmente entre pacientes com alopecia androgenética mais agressiva.
No geral, o ideal é que o paciente tenha pelo menos 25 anos, mas é preciso analisar o caso individualmente.
Viu como o processo de recuperação do transplante capilar é mais tranquilo do que o imaginado? Portanto, em poucas semanas já poderá fazer todas as atividades tranquilamente.
Para tirar todas as suas dúvidas sobre a cirurgia de transplante capilar, entre em contato com a Clínica Mauad e marque sua consulta!
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