Problema comum no mundo inteiro, a perda de cabelos atinge, em média, mais de 50% dos homens acima de 40 anos. E esse número se refere apenas à alopecia androgenética, aquela mais comum entre o público masculino mas que, inevitavelmente, também atinge mulheres. Mas será que calvície tem cura?
Para saber se o problema pode ser revertido, é preciso entender como ele acontece. Neste post, você vai saber o que é, como ocorre e, claro, se calvície tem cura. Confira:
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É o nome popular para alopecia androgenética, uma disfunção em que os fios vão ficando rarefeitos até que somem por completo. Apesar de calvície ser um termo utilizado para qualquer problema de queda de cabelo, ele se refere especificamente à alopecia causada pela testosterona. Sim, o problema está no hormônio masculino.
Quando é sintetizado pela enzima 5-alfarredutase, a testosterona se transforma em di-hidrotestosterona (DHT), uma versão muito mais potente. O DHT é bastante importante para o organismo masculino, pois é responsável pela maturação do pênis e pelo crescimento do pelo facial, púbico, axilar e corporal. Porém, também traz seus malefícios, como aumento da próstata, aumento da produção de acne e, claro, calvície.
Alguns folículos capilares têm mais receptores androgênicos. Por isso, o hormônio consegue se acoplar e enfraquecer o bulbo, fazendo com que ele se feche progressivamente e produza fios cada vez mais finos e fracos. Uma vez que o bulbo morre, não é possível regenerá-lo. Além disso, o DHT reduz o tempo da fase anágena, ou seja, da fase de crescimento do cabelo. Por isso, ele tem menos tempo para se desenvolver antes de repousar (fase catágena) e cair (telógena).
Não. É por isso que o transplante capilar é eficaz, pois se utiliza de fios que não têm receptores para DHT. É uma faixa que compreende as laterais e a região posterior, um pouco acima da nuca.
Infelizmente, não, mas tem tratamento. Conheça alguns:
O único procedimento realmente eficaz para fazer com que os fios voltem a nascer nas regiões já calvas é o transplante capilar. Nele, o cirurgião remove folículos capilares que não são afetados pelo DHT e os coloca nas regiões calvas. Com isso, o indivíduo não precisa se preocupar: os fios transplantados não vão sofrer de calvície.
Além do transplante, o indivíduo portador de alopecia androgenética precisa evitar que os fios remanescentes caiam. Para isso existem os inibidores de enzima: eles atuam diminuindo a produção de 5-alfarredutase e, consequentemente, a produção de DHT. Os mais conhecidos são a finasterida, que consegue diminuir até 70% da produção da enzima, e a dutasterida, que diminui até 90%.
Mas é importante frisar que o inibidor é um remédio e, portanto, não deve ser consumido por conta própria. O acompanhamento de um dermatologista, tricologista ou cirurgião plástico é essencial.
Outro fármaco muito conhecido entre quem deseja curar a calvície é o minoxidil. Essa solução hidroalcoólica funciona como um vasodilatador, aumentando a circulação sanguínea e a chegada de nutrientes aos folículos capilares. Com isso, os cabelos voltam a crescer mais fortes.
Apesar de não curar a calvície, os tratamentos podem ser eficientes para quem já sofre do problema, porém alguns deles podem trazer efeitos colaterais indesejados. Então, se você deseja um procedimento rápido, seguro e realmente eficaz, entre em contato com a Clínica Mauad e marque sua consulta.
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