Micropigmentação x Transplante Capilar: qual escolher?

Muito utilizada em clínicas de estética, a técnica de micropigmentação ajuda a camuflar ou até mesmo redesenhar sobrancelhas e barbas ralas. No entanto, atualmente ela também tem sido utilizada para simular pelos nas áreas ralas no couro cabeludo, disfarçando calvície parcial ou total. Mas será que o procedimento realmente vale a pena?

Se você tem notado falhas e entradas no couro cabeludo, pode ter considerado a micropigmentação como uma solução viável ao problema. Contudo, é preciso entender os prós e contras do procedimento para entender se realmente vale a pena. Confira:

Como funciona a micropigmentação para calvície?

Também chamada de tricopigmentação ou dermopigmentação capilar, a micropigmentação capilar é uma técnica não cirúrgica feita para disfarçar o contraste entre o couro cabeludo e os fios nas áreas mais rarefeitas. Também é utilizada para dar uma ilusão de cabeça raspada onde não há mais cabelo.

Para dar esse efeito, o profissional utiliza um dermógrafo, agulhas e tintas específicas para a pigmentação do couro cabeludo.

solicite um contato

Quem pode passar pelo procedimento?

Pode passar pela micropigmentação quem|:

  • sofre com rarefação e/ou afinamento progressivo dos fios;
  • tem cicatrizes ou falhas no couro cabeludo de qualquer causa e deseja disfarçá-las;
  • sofre de calvície em todo o couro cabeludo e queira simular um corte à máquina;
  • não tem área doadora suficiente para fazer o transplante de cabelo.

Em quanto tempo a técnica é feita?

Cada sessão de micropigmentação costuma durar de duas a três horas. Porém, isso depende do tamanho da área que será tingida. Em calvícies muito avançadas, pode ser necessário passar por mais uma sessão. Porém, o ideal é que haja um espaçamento entre uma e outra de 20 dias até o final do procedimento.

Quais cuidados o paciente precisa ter após a micropigmentação capilar?

Após o término da última sessão, o indivíduo precisa tomar uma série de precauções para manter o couro cabeludo bonito:

  • nos dias iniciais, a pele pode ficar avermelhada e com crostas. O ideal é não coçar o local, pois a remoção da pele pela unha pode remover o pigmento;
  • não lave a cabeça durante dois dias. Depois, use xampu neutro e sem cor nos sete dias seguintes;
  • evite piscina com água clorada por duas semanas;
  • comece a usar protetor solar no local após duas semanas.

Sempre que possível, é fundamental que o cliente evite a exposição solar e proteja a cabeça com chapéu ou boné.

É melhor investir em micropigmentação ou transplante capilar?

Embora a micropigmentação possa disfarçar as áreas rarefeitas, apenas o transplante capilar poderá resolver o problema de vez nos locais onde não há mais chances de crescimento dos fios. Entenda:

Micropigmentação precisa de retoques

Antes de fazer a micropigmentação, o paciente precisa ser informado de que o procedimento não é definitivo. O desgaste ocorre porque o pigmento é depositado na camada subepidérmica (mais superficial). É nessa região que ocorre a renovação celular, que costuma acontecer a cada mês, em média. Quanto mais idade o indivíduo tiver, mais espaçado é esse processo de renovação.

Além disso, banhos, radiação solar, mar, piscina e outros agentes externos acabam “expulsando” o pigmento da pele. Portanto, mesmo o pigmento sendo permanente, quem deseja manter o efeito inicial precisa fazer retoques constantemente.

Já o transplante capilar é um procedimento definitivo. O cirurgião transplanta unidades capilares que não sofrem de alopecia androgenética (conhecida popularmente como calvície) de uma parte densa do couro cabeludo para outra mais rarefeita. Tudo isso é feito com equilíbrio, sem deixar a área doadora aparentando rarefações. 

Micropigmentação dói

O dermógrafo é um aparelho elétrico semelhante à máquina rotativa da tatuagem. Ele, portanto, faz “furinhos” e deposita o pigmento na pele. Mesmo com a pomada anestésica, é comum que o cliente sinta dores. No entanto, isso varia conforme a sensibilidade do indivíduo. 

A técnica de transplante capilar  follicular unit extraction (FUE) remove folículo por folículo, deixando microcicatrizes puntiformes. O processo é, de certa forma, semelhante ao da micropigmentação, já que depois essas mesmas unidades capilares removidas serão redistribuídas de maneira semelhante. Apesar disso, pacientes que passam pelo procedimento — feito com anestesia local — não costumam relatar dores.

Podem surgir falhas e manchas

A micropigmentação é inserida muito próxima ao bulbo capilar, próxima a regiões saudáveis. Portanto, o crescimento pode ser interrompido por algum tempo, mas costuma voltar. No entanto, em alguns casos ele infelizmente não retorna. 

Outro aspecto importante é que o procedimento pode deixar manchas. Por isso, recomenda-se retoque um mês após a última sessão.

Cuidado com pigmento e agulha

Todo procedimento precisa ser feito em um local de confiança. Assim, os riscos de que ocorra um problema sério são menores. Quando se fala em micropigmentação, há dois cuidados essenciais: a qualidade da tinta e a agulha.

É preciso que a tinta seja aprovada pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), senão há risco de que o produto inserido possa desencadear um processo de alergia ou até mesmo infecção. Já com a agulha,  o cuidado é o mesmo — é essencial que ela seja descartável. Um item reutilizado pode acarretar a contaminação de uma patologia séria, como as hepatites B e C e até mesmo pelo vírus HIV.

É preciso manter os fios curtos

Dependendo de onde for feita a micropigmentação, o indivíduo precisará manter os fios sempre curtos para não que não haja uma diferença visível entre o cabelo e a região tingida. Já com os fios transplantados, isso não será necessário: depois de mais ou menos um ano, eles estarão crescendo a pleno vapor.

O tratamento não pode parar

Como visto, a grande vantagem da micropigmentação é para quem não tem área doadora suficiente. Nesse caso, o ideal é fazer a raspagem total dos fios e micropigmentar todo o couro cabeludo. 

Quem apenas deseja disfarçar precisa manter um tratamento adjacente para retardar a queda dos fios que sofrem de alopecia. O mesmo ocorre com o transplante capilar — a diferença aqui, porém, é que o indivíduo pode raspar os fios ou deixá-los como preferir.

Viu como a micropigmentação é um procedimento com indicações muito específicas? Se você deseja preencher de vez as áreas que ficaram calvas de vez, entre em contato com a Clínica Mauad e converse com um especialista.

solicite um contato